O MUMI impulsiona as contratações musicais com quase 350 apresentações entre artistas e programadores

250 profissionais inscritos, quase 350 encontros entre artistas e programadores, mais de 200 pessoas a participar nas conversas profissionais, e as praças cheias de público em Tui e Valença confirmam o MUMI como um espaço necessário para apresentar as novidades musicais e dinamizar as contratações da indústria musical na Galiza e em Portugal.

Eurocidade Tui-Valença, 15 de setembro de 2024. O MUMI encerra hoje a sua quinta edição após quatro intensos dias de atividade. Mais de 250 profissionais participaram na feira que conecta as músicas galegas e portuguesas e que oferece um espaço de encontro para a indústria musical dos dois territórios. As rondas de negócios em formato speed meeting decorreram durante sexta-feira e sábado, com lotação esgotada em ambos os dias e um resultado final de quase 350 encontros entre programadores e artistas. Nessas reuniões, onde se apresentam propostas musicais a responsáveis pela programação de salas, teatros, festivais e ciclos de entidades públicas e privadas, são ativadas as contratações dos concertos que veremos nas cidades e vilas galegas nos próximos meses, confirmando o MUMI como a montra de referência para conhecer o trabalho de bandas e artistas da Galiza e de Portugal.

Portugal é um território natural para internacionalizar as nossas músicas

O MUMI funcionou como um ponto de encontro para mais de 200 profissionais e empresas da indústria musical, que tiveram a oportunidade de trocar experiências e conhecer as tendências do setor nas palestras, abordando temas como a produção de ciclos musicais, as chaves para a criação de públicos e programações estáveis além dos macrofestivais; as dinâmicas e dificuldades com que trabalham as salas de concertos; a forma de comunicar cultura na Galiza e em Portugal; e uma palestra sobre management musical onde foram analisadas as chaves para o acompanhamento de carreiras artísticas musicais e o posicionamento de artistas emergentes. Em todas as palestras ficou claro que Portugal é um território natural para a internacionalização das nossas músicas, com a facilidade que a proximidade linguística, cultural e geográfica proporciona, ajudando-nos a criar sinergias que podem tornar as indústrias musicais de ambos os países muito mais fortes e produtivas.

12 bandas apresentaram os seus novos trabalhos nos palcos do MUMI

No programa de showcases ou concertos de apresentação em formato curto, apresentaram os seus novos trabalhos as bandas galegas Alana, Amoebo, Os D’Abaixo, Quico Comesaña, Ruxe Ruxe e Su Garrido Pombo, que estreou na feira o seu novo projeto de banda, Traspielas. Por sua vez, Portugal trouxe as propostas de Cardo-Roxo, Jhon Douglas, Miss Universo, Rogério Cardoso Pires, Surma e Guarda-Pedais. Além disso, como parte da colaboração iniciada na edição passada com a Fira Mediterrània de Manresa, o MUMI recebeu a proposta da banda catalã El Pony Pisador. A Fira, por sua vez, receberá na sua próxima edição, em outubro, a proposta galega de Mondra, escolhida entre as participantes da edição anterior do MUMI, no âmbito da aliança entre as duas feiras e graças ao acordo de colaboração assinado entre a Fira e a Agência Galega das Indústrias Culturais da Xunta de Galicia.

Os talentos emergentes da música galega participaram na feira como parte da sua formação

Nesta edição, o MUMI também estabeleceu uma parceria com o programa de aceleração de projetos musicais Sonemerxente, promovido pela Xunta e desenvolvido pela Fundação Paideia, que permitiu a participação na feira de French Riviera, Eris Mackenzie, Javier Lago, Abril, Candela Liste, Verter GZ, Filloas e Amoebo. Estes projetos, beneficiários do Sonemerxente, tiveram a oportunidade de assistir aos showcases e palestras de sexta-feira e sábado como parte da sua formação, aprendendo as dinâmicas de funcionamento de um mercado musical e realizando reuniões com responsáveis pela programação de empresas privadas.